Me tiraste o pensar e a concentração
Por isso, eu os tiro de ti também
Me tiraste o fôlego, suspiros e o ar.
Por isso a faço suspirar
e se não a faço
farei
Me tiraste o juízo e a sensatez
Agora sou um romantico insensato
descabido
Mas não falo isso com pesar
falo por me declarar
Ainda mais me tiraste
me tiraste o fluxo sanguíneo das veias
sinto meu cérebro desoxigenar
Por isso, se assim também se sentires
não te apavores
logo te acostumarás
A recatez
que pouco me sobrava
mas ainda existia
essa também já perdi
Tu bem o sabes
pois fiz me declarar a ti em um livral
lotado de passantes observadores
Por tanto
se contra ti revido e invisto retaliações
não o faço por vingança
mas por amor
Por quanto tudo que me tiraste
por cousa alguma lamento o estravio
Quando venho a ti
tirarte essas mesmas cousas
é porque quero que sintas o que sinto
que vejas o que vejo
E quero que me digas
Afinal o que é esse fogo que em mim arde?
Esse "fogo que arde sem se ver"
Será o, mito, amor?
(Flávio Linhares)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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*-* muito belo esse texto! "porque quero que sintas o que sinto que vejas o que vejo..."
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